sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Dê tudo

"O Senhor quer o coração inteiro, não dividido. E somente aquelas que estão decididas a dar-lo a ele e para ficar com Ele para toda a vida estão autorizadas a se atreverem a usar o vestido, o santo vestido de noiva da fidelidade. Apenas aquelas, no entanto, têm direito à alegria de viver perto dele. Dê tudo, queridas irmãs, sem qualquer reserva, assim como o Senhor naquele primeiro Natal deu tudo por você. Porque é certo que Ele já naquele momento deu a Seu Pai celestial a Sua vida para a humanidade. Agora oferecer-lhe sua. Coloque-o como um sacrifício no presépio! Você vai ver o quão majestosamente, não o quão divinamente, Ele vai recompensá-la. "


Nossa Fundadora, Madre M. Anselma, antes de uma cerimônia secreta de recepção ao noviciado, Missa do Galo de 1877

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Celebrando o dom da Vocação

No dia 25 de Novembro nossa Congregação das +Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge celebra 145 de fundação.
Compartilha conosco a nossa alegria e conhece um pouco da nosso carisma acompanhando a novena em honra da nossa fundadora, Madre M. Anselma.




Senhor, nosso Deus,
Madre Anselma serviu a vós
e aos homens na força do Espírito Santo.
Ela viveu humilde e firme, alegre no trabalho,
e paciente no sofrimento ela terminou a sua vida.
Guiou também a nossa Congregação fundada por ela,
para o fim colocado por Ti.

Que nossa vida seja luz acesa por Ti,
e colocada num candeiero
para que muitos homens sejam orientados por ela.
Amém,

domingo, 23 de novembro de 2014

Festa de Cristo Rei

Mosaico atrás do altar da igreja da nossa Casa Mãe
É com muita alegria que celebramos, hoje, a Festa de Cristo Rei; coroamos o ano litúrgico, coroamos a nossa vida proclamando essa verdade suprema: Jesus Cristo é Rei, é o Senhor!
A igreja da nossa Casa Mâe, dedicada ao Cristo Rei, foi consagrada pelo então Nuncio Eugenio Pacelli, futuro Papa Pio XII, em 1928.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A cruz

No dia 25 de Novembro nossa Congregação das +Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge celebra 145 de fundação.
Compartilha conosco a nossa alegria e conhece um pouco da nosso carisma acompanhando a novena em honra da nossa fundadora, Madre M. Anselma.

Madre Anselma uma Irmã da Santa Cruz de Strassburg confiou-se à vontade de Deus e realizou a separação da comunidade de origem e serviu aos homens em pobreza extrema num vilarejo no norte da Alemanha. 

 Suas Palavras:
“Eu quero carregar a minha cruz 

como penitência por meus pecados, 
eu mereço tudo."


Das nossas Constituições
“ Essa união pessoal com Cristo,
dá-nos a prontidão de participar de sua humilhação
e de nos  consagrar com Ele ao Pai,
para a salvação do mundo (cf Jo.17,19).
Assim nós participamos ao mesmo tempo
da glória do Senhor exaltado.”

Pai nosso.... Ave Maria...



Oraçaõ: Senhor Jesus Cristo Tu disseste: Quem quer ser o meu discípulo, carregue a sua cruz e siga-me.” Ajuda-nos a carregar nossa cruz diária segundo o exemplo da tua serva Madre Anselma e assim encontrar-Te, o sofredor e salvador. Amém.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A Fonte - Volta as Origens

No dia 25 de Novembro nossa Congregação das +Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge celebra 145 de fundação.
Compartilha conosco a nossa alegria e conhece um pouco da nosso carisma acompanhando a novena em honra da nossa fundadora, Madre M. Anselma.

A Fonte - Volta as Origens


Suas Palavras:
”Não pensemos em seguir uma vida
vivida na presença do Senhor
quando não ficamos com Ele em certas horas do dia 
de tal maneira que nosso coração 
esteja totalmente aberto para Ele. 
Que Ele possa nos penetrar 
e tomar novamente posse de nós."

Das nossas Constituições: 
“Símbolo do mistério pascal é o coração transpassado do nosso Salvador. Contemplando-O e bebendo das fontes do seu lado aberto a nossa Congregação, atuando em vários campos de serviços, recebe disso a unidade interior e a fidelidade de vida.”
Pai nosso... Ave Maria...

Oração: Senhor Jesus Cristo que disseste: “se alguém tem sede venha a Mim e beba”. Ajudai-nos, a exemplo da tua serva Madre Anselma a estar aberta ao amor, que Tu nosso Salvador deste ao mundo no Espírito Santo, e  dar a nossa resposta por uma vida que o Procure em tudo. Amém.

domingo, 16 de novembro de 2014

Celebrando o dom da Vocação

No dia 25 de Novembro nossa Congregação das +Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge celebra 145 de fundação.
Compartilha conosco a nossa alegria e conhece um pouco da nosso carisma acompanhando a novena em honra da nossa fundadora, Madre M. Anselma.


Senhor, nosso Deus,
Madre M. Anselma serviu a vós e aos homens
na força do Espírito Santo.
Ela viveu humilde e firme, alegre no trabalho,
e, paciente no sofrimento, ela terminou a sua vida.
Guiou também a nossa Congregação fundada por ela,
para a objetivo colocado por Ti.

Que nossa vida seja luz acesa por Ti,
e colocada num candelabro
para que muitos pessoas
sejam orientados por ela. Amém.


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Breve Reflexão para o Mês de Novembro

 
Palavras da nossa Provincial, Madre M. Maximilia:

"Com a Solenidade de Todos os Santos e Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, nossos corações e mentes se voltam para a eternidade. A experiência do amor do Senhor aqui na terra nos promete um amor que nunca termina. Que possamos caminhar com confiança ao longo deste caminho que Ele abre diante de nós!"

domingo, 19 de outubro de 2014

Testemunhar o amor misericordioso de Cristo


Setenta e cinco irmãs estavam na nossa Casa Provincial no fim de semana, dias 4 e 5 de outubro. Por que todo esse movimento? No sábado [dia 4], celebramos a festa de São Francisco, o fundador da Ordem Franciscana e padroeiro da nossa comunidade religiosa. Em seguida, no domingo, nós nos reunimos para outra ocasião alegre: o Jubileu de Diamante (60 anos de profissão) da Irmã M. Julia Kuropka e meu Jubileu de Prata (25 anos no convento).


Um Jubileu é um momento de agradecer a Deus pelo dom da própria vocação, para agradecer-Lo por seu amor, a misericórdia e a fidelidade, e para a graça da perseverança. O destaque espiritual do dia foi, naturalmente, a Missa com leituras bíblicas que destacaram uma relação de aliança com o Senhor. O resto do dia tinha uma maravilhosa mistura de oração, diversão e fraternidade com minhas irmãs na comunidade. Havia muita comida e o prazer de abrir os presentes. Irmã M. Julia foi "Rainha do Dia" e eu era a "princesa", mas foi tudo em lembrar que somos servos de Cristo-Rei.
Por Irmã M. Elena, FSGM

veja o original em inglês: Winessing to the Merciful Love of Christ

Veja mais fotos do Jubileu

Comemorando o Dia Mundial das Missões




Nossas Irmãs estão envolvidas em várias atividades para comemorar o Dia Mundial das Missões.





Em Cruzeiro do Sul, Acre, onde fica nossa Casa Regional, houve um Triduu em preparação para o Dia Mundial das Missões. 

Na quinta-feira a abertura do triduu foi celebrada com a Santa Missa.

Na sexta-feira houve adoração durante o dia na nossa Capela de Adoração encerrando o dia com uma celebração na capela das Irmãs Dominicanas. 

Sábado houve visitas aos doentes e a famílias afastadas da Igreja encerrando o dia com uma celebração na Capela Santa Julia. 

Hoje, No Dia Mundial das Missões, todos os setores das Missões Populares em Cruzeiro do Sul irão em procissão saindo das suas comunidades e se encontrarão na catedral para a Missa solene.


quinta-feira, 16 de outubro de 2014

“Este Divino Coração é um abismo de bem no qual os pobres devem mergulhar suas necessidades; um abismo de alegria onde é preciso mergulhar nossas tristezas; um abismo de humilhação para nosso orgulho,de misericórdia pelos miseráveis , e um abismo de amor onde mergulhar todas as nossas misérias.” Santa Margarida Maria 

Nossa Congregação tem uma devoção especial para o Sagrado Coração e Seu amor miserisordioso, herança espiritual da nossa fundadora Madre M. Anselma.

domingo, 5 de outubro de 2014

Oração do Mês Missionário - Novena Missionária 2014

Junte-se a nós na oração pelos missionários, especialmente as nossas +Irmãs  que atuam na Amazônia e outras missões no mundo inteiro.



Oração do Mês Missionário

Pai de Bondade,
nós te agradecemos pelo teu Filho Jesus
enviado para dar vida plena a toda criatura.
Dá-nos teu Espírito para que, libertos do egoísmo e do medo,
lutemos com coragem contra toda forma de escravidão.
Como Igreja missionária, renovamos nosso compromisso
de anunciar o Evangelho em toda parte.
E, com intercessão de Maria, alcançar a libertação prometida.
Amém.



sábado, 4 de outubro de 2014

Feliz e Abençoada Feast de São Francisco!

“Onde há amor e sabedoria não há medo e timidez.
Onde há  paciência e humildade, não há ira e excitação.
Onde há pobreza e alegria, não  há cobiça e avareza.
Onde há silencio e meditação não há inquietação e desordem.
Onde há misericórdia e modéstia não supérfluo e rigorismo”

(São Francisco de Assis)

Gostariamos de partilhar algumas palavras de nossa Madre Geral: 
Com este hino que S. Francisco gostava de rezar, queremos saudar cada uma de vocês e desejar uma festa muito abençoada, cheia de gratidão e amor nesta solenidade da nossa Ordem Franciscana.
Que estas palavras que S. Francisco meditava e tentava viver com todo seu ser imprima-se profundamente também em nossos corações. Palavras bonitas sozinhas não são suficientes, elas devem ser experimentadas e vividas. Elas precisam ser manifestadas na nossa convivência diária, elas querem fazer-nos semelhantes ao nosso Pai Francisco e nos transformar no amor e na bondade de Deus.

Unidas em gratidão pela vocação franciscana.
Madre Margaretha Maria

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Novena em honra a São Francisco de Assis - 9º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





9º Dia – A Mãe de Jesus
 
Depois que restaurou a Igreja dedicada a S. Pedro, foi à Porciúncula. Vendo o desamparo da igreja dedicada à Virgem Mãe de Deus, começou a restaurá-la. Ficou temporariamente morando lá e, por ser freqüentemente, visitado pelos santos anjos, colocou-lhe o nome de Igreja Santa Maria dos Anjos.
 
Ficava longo tempo ali suplicando, em oração, que Maria se tornasse sua advogada. Pelos méritos da Mãe da Misericórdia e por estar junto daquela que concebera o Verbo, ele também concebeu e deu a luz ao espírito da verdade evangélica. 
Tinha um amor indizível por Maria, pois Ela havia convertido em irmão nosso, o próprio Rei e Senhor da Glória, e por Ela haveria de alcançar a misericórdia divina. Depois de Cristo, depositava em Maria toda a sua confiança. 
 
Tinha um dom privilegiado: o de crescer nas riquezas da simplicidade através do amor pela altíssima pobreza. Considerava S. Francisco, ser essa uma virtude característica do Filho de Deus e a desejou como sua esposa e, por causa dela, deixou pai e mãe, distribuiu tudo que possuía. Esta era a rainha das virtudes, pois se pode ver brilhar, mais do que todas as outras, no Rei dos reis e na Rainha sua Mãe. 
 
Sempre se compadecia de todos que se encontravam aflitos por causa de alguma enfermidade corporal. A caridade de Cristo, infusa na sua alma, havia multiplicado a bondade inata. Quando não podia socorrer materialmente, procurava ao menos mostrar-lhe seu amor. Um dia, um irmão maltratou um mendigo inoportuno; imediatamente, fez com que o irmão fosse ao encontro do mendigo e lhe pedisse perdão. Disse a ele: “Quando vês um pobre irmão é a imagem do Senhor e de sua Mãe que tens diante dos olhos. De igual modo, deve considerar nos enfermos as misérias a que Cristo quis se sujeitar por nosso amor”.
 
Celebrava com incrível alegria o Natal do Menino Jesus. Afirmava que era a festa das festas, em que Deus, feito um Menino pobrezinho, dependeu dos seres humanos. Beijava como um esfomeado, as imagens dessa criança, e a compaixão que tinha no coração pelo Menino fazia que balbuciasse palavras doces como uma criancinha. Queria que nesse dia os pobres e os esfomeados fossem saciados pelos ricos e que todos os animais fossem alimentados com quantidade maior de alimento. Chorava sempre ao recordar a dificuldade que esteve cercada nesse dia a pobrezinha Virgem Maria e Seu filho. A vida do Filho de Deus e Sua mãe foram marcadas pela pobreza e humildade. 
 
Reflexão
1- Assim como Maria concebera e dera a luz ao Verbo, S. Francisco por intercessão da Mãe de Deus concebeu e deu a luz ao espírito da verdade evangélica. Qual a importância de Maria, Mãe da Luz da Vida, dentro da minha consagração?
2- S. Francisco fez de Maria sua advogada, depositando nela toda sua confiança. Faço da oração do rosário um encontro pessoal e íntimo com Maria que me leva a participar de maneira efetiva da vida de Cristo?
 
Oração
Glorioso S. Francisco, vós que tínheis um amor indizível por Maria, fazei com que eu busque, pelas mãos maternais de Nossa Senhora, viver a humildade e a pobreza, virtudes que brilham no coração de Cristo e de Sua Mãe. Amém.  
→ Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

→ São Francisco, rogai por nós.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Tornando Visível o Amor Misericordioso de Deus

Irmãs Franciscanas - Jardim de Deus

Novena em honra a São Francisco de Assis - 8º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





8º Dia – Os Estigmas Sagrados
 
Francisco dividiu todo o seu tempo de apostolado em duas partes: uma era destinada a ajudar o próximo, a outra à tranqüilidade e aos êxtases da contemplação.
 
Sempre pensou muito na dor da Paixão de Cristo, principalmente no fim da sua vida, devido às dificuldades internas da Ordem.
Já havia imitado o Filho de Deus nos principais atos de sua vida, agora desejava conformar-se com Seus sofrimentos e dores da Paixão. Por isso, foi conduzido ao Monte Alverne para um jejum quaresmal em honra a São Miguel. Levou consigo Frei Ângelo, Frei Leão e Frei Masseo. Os três amigos foram proibidos de se aproximar da cela de Francisco. Na solidão, foi extremamente tentado pelo maligno, teve sua oração transformada em tédio e foi envolvido pelas preocupações mundanas; mas, o Senhor mandou um anjo para consolá-lo.
 
Ao passar dos dias, como o seu corpo estava enfraquecido pelo jejum, sua alma cansada de pensar e chorar, começou a meditar sobre o paraíso e a glória de Deus.
 
No dia da exaltação da Santa Cruz, em profunda oração, São Francisco pediu duas graças: que sentisse no corpo e na alma toda dor de Jesus no momento de sua Paixão, e que sentisse no seu coração o mesmo amor que Cristo sentiu pelos pecadores naquela hora.
O Senhor lhe comunicou toda dor e todo seu amor crucificando-o do mesmo modo que fora crucificado. Mandou que um Serafim lhe imprimisse em seus pés, em suas mãos e em seu lado direito os sagrados estigmas da Paixão.
O verdadeiro amor de Cristo transformou o amante na própria imagem do Amado. Sofria muito, mas era imensamente feliz.
 
Reflexão
1 - A vida de São Francisco foi dividida em duas partes: amor ao próximo e amor à Paixão de Jesus. De que forma o amor está presente na minha consagração?
2 - Sempre quis imitar Cristo em suas atitudes, no seu servir; desejando ainda, ir mais além, quis sentir na carne a dor da Paixão de Cristo. O amante se transformando na própria imagem do Amado pelos Sagrados Estigmas. Busco a verdadeira identificação com Cristo, principalmente com a dor de Sua Paixão?
 
Oração:
Glorioso São Francisco, vós que desejastes se assemelhar a Jesus no amor e na dor, fazei com que eu seja totalmente transformado na imagem do Amado, e assim possa refletir o brilho da Luz da Vida no coração do outro. Amém.
→ Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

→ São Francisco, rogai por nós.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Novena em honra a São Francisco de Assis - 7º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





7º dia – A Dama Pobreza
 
A Pobreza é uma das condições da perfeição evangélica. Por amar profundamente a Deus e ao próximo, não poderia deixar de seguir o exemplo do Divino Mestre. Tinha gravado no seu coração as palavras do Evangelho: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Mt 8, 20).
 
Pedia sempre aos irmãos que se esforçassem sempre para imitar a humildade e a pobreza de Nosso Senhor. Queria que todos vivessem o que diz S. Paulo a Timóteo: “Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto” (Tm 6, 8), porque só assim ambicionariam a mais alta glória: ser feliz somente com o que era necessário.
 
 Ninguém desejava tanto o ouro como ele desejava a pobreza, e nunca houve guarda mais zeloso de um tesouro do que ele diante da pérola preciosa, O que mais entristecia seu coração era ver, dentro ou fora de casa, alguma coisa nos frades que fosse contrária à pobreza. Desde o início da ordem até à sua morte, só tinha uma túnica, o cordão e as calças. Sua roupa mostrava que tipo de riqueza estava amontoando, por isso, era alegre, seguro e livre para correr. Tinha grande prazer na alma de ter trocado as riquezas que perecem pelo cêntuplo.
 
Estava sempre livre da escuridão das coisas terrenas, não se submetia aos desejos da carne, desejava sempre as coisas mais altas. Dizia aos irmãos: “quem se revira na lama tem que ver lama, quem puser os olhos no céu terá que forçosamente ver as coisas celestiais.”
 
Tinha onze razões para qualquer religioso, verdadeiro filho de Deus, afastar-se dos bens da terra, dos enganadores tesouros do mundo. As razões são: imitar Jesus que nasceu entre palhas e morreu numa cruz; fugir da avareza; crescer no amor ao próximo; merecer ouvir, no juízo final o terno chamado “Vinde a mim, pobres muito amados”; estar a alma desapegada; melhor disposição para pregar a palavra de Deus; poder dizer a verdade, tanto para os ricos como para os pobres, sem medo; dar exemplo vivo e confiante na Providência Divina; mais interesse pelas coisas do espírito do que às do corpo; tornar nobre os pobres que são considerados restos da sociedade; não escandalizar os outros.
 
Apontava a pobreza como privilégio das almas eleitas. Sendo muito pobre nunca desprezou os ricos, nem trazia em seu coração sentimento de ódio ou de mágoa contra os ricos.
Desejou que os cristãos fossem espiritualmente pobres, sem egoísmo ou sem qualquer ambição, pois assim, veriam que na pessoa do pobre está o Senhor: aquela carne desnutrida, aquela face contrafeita pelo padecimento da carne é a face do Cristo.
 
Reflexão
1- S. Francisco quis imitar Jesus pobre e humilde, aceitando como regra de vida a verdadeira pobreza espiritual e material. Vivo o meu voto de pobreza evangélica de forma efetiva, isto é, desejando as coisas mais altas, as celestiais, renunciando não só aos bens terrenos, mas também aos meus tesouros interiores? 
2 – Tinha onze razões para poder viver a pobreza e afastar-se das riquezas do mundo, e dentre elas, está a confiança na Providência Divina. Confio e testemunho a Providência Divina na minha vida e na minha comunidade?
 
 
Oração
S. Francisco, vós que encarnastes a pobreza evangélica, fazei com que viva plenamente o voto da pobreza para que eu possa ver com os olhos de Cristo os tesouros celestiais. Amém. 
 → Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

  → São Francisco, rogai por nós.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Novena em honra a São Francisco de Assis - 6º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





6o Dia – A perfeita alegria
 
Durante uma viagem de Perúgia à Porciúncula, São Francisco percebendo o quanto Frei Leão estava sofrendo com o frio, o cansaço e a fome, começou uma meditação dialogada sobre a perfeita alegria.
Começou questionando-o onde estaria a alegria. Ensinou que mesmo que os frades dessem exemplos de santidade e de edificação, a alegria não estaria ali. Mesmo se eles recebessem imensas graças de Deus e realizassem curas e milagres, ressuscitassem os mortos, ela também não estaria ali. Assim como não estaria nas perfeitas pregações que os frades fizessem.      
 
Concluiu o santo com sabedoria: “A perfeita alegria está em suportar injúrias, dores, sofrimentos, maus tratos, crueldade sem se perturbar e murmurar contra o outro. Tudo suportar com paciência e alegria, por amor a Jesus Cristo”.
Acima de todas as graças e dons do Espírito Santo está o de vencer-se a si mesmo e, por amor a Cristo, sofrer injúrias e desprezos. A perfeita alegria brota da imitação de Cristo pobre e crucificado; pois aceita o que é negativo por amor.
 
Dizia o santo: “Quem sabe vencer toda situação dolorosa com amor e paciência deve ser perfeitamente feliz, porque possui o maior dom de Deus – a vitória sobre si mesmo.” Sua força e alegria são flores da cruz.
Trazia para sua vida as palavras de São Pedro: “... Não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo” (I Pedro 4,12ss).  
 
Reflexão:
1- Para S. Francisco a verdadeira alegria estava em participar do sofrimento de Cristo. Em que consiste a minha verdadeira alegria como consagrado Luz da Vida?
2- Ele suportou a dor, o sofrimento, as injúrias, o desprezo, tudo que desagradava a sua carne por amor a Jesus, com paciência e alegria, pois ali estava a vitória sobre si mesmo. Diante da dor da renúncia, da mortificação da carne, de dizer não às minhas vontades, para que despojado de mim mesmo possa me assemelhar a Cristo, trago no meu interior a mesma alegria e paciência que S. Francisco?
 
 Oração:
Glorioso São Francisco, vós que participastes dos sofrimentos de Cristo com paciência e alegria, vencendo a si mesmo, fazei com que eu também encontre a perfeita alegria na identificação com Cristo Jesus pobre e crucificado. Amém
→ Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

→ São Francisco, rogai por nós.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Novena em honra a São Francisco de Assis - 5º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





5º Dia – O amigo dos leprosos
 
Francisco não procurava as alegrias das amizades, mas por amor a Deus buscava de preferência a compainha dos leprosos, cujo mau cheiro sentia-se de longe. Eram evitados por todos, desprezados como cães. Preferia-os, porque em sua pobre carne martirizada, em suas pessoas repulsivas, via Jesus humilhado e imputado de lepra por amor a nós, segundo nos fala Isaías: “não tinha graça nem beleza para atrair nossos olhares, e seu aspecto não podia seduzir-nos. Era desprezado, era a escória da humanidade, homem de dores, experimentado nos sofrimentos, como aqueles, diante dos quais se cobre o rosto, era amaldiçoado e não fazíamos caso dele. Em verdade, ele  tomou sobre si nossas enfermidades, e carregou os nossos sofrimentos: e nós o reputávamos como um castigado, ferido por Deus e humilhado”(Is 53, 2-4).
 
Por querer alcançar o total desprezo sobre si mesmo, servia-os com devoção, humildade e benevolência. Visitava-lhes constantemente e distribuía entre eles esmolas generosas, beijando-lhes as mãos e os lábios com profunda compaixão. Ele desejava enxugar as lágrimas e curvar-se caridosamente diante de todos.  Deixava transbordar a sua bondade, que era a de um coração generoso, moldado no próprio coração de Cristo.
 
Conta-se que os frades serviam em um hospital e lá havia um leproso tão impaciente, insuportável e arrogante, que se acreditava estar possuído por um demônio. Ele maltratava a quem servia, blasfemava contra Cristo e Maria. Os frades não suportando mais, resolveram abandonar o paciente, mas não podiam tomar tal atitude sem antes consultar S. Francisco. Ele mesmo foi conversar com o leproso, que estava revoltado contra Deus por tê-lo reduzido àquela podridão. Este, depois de algum tempo de conversa, pediu que o santo lavasse as suas feridas. Francisco pediu água morna com ervas odoríferas, e com a ajuda de um irmão começou a lavá-lo. Para vencer a náusea, fez o santo como se estivesse lavando a Jesus Cristo, elevando o seu pensamento até Ele, toca nas úlceras fétidas como se tocasse nas cinco chagas de Cristo, pedindo: “Curai-lhe o corpo e alma, Senhor”.
 
O leproso sentiu-se reviver ao contato daquelas mãos. Sentiu-se amado pela primeira vez e já não sofria mais, esqueceu a doença como se todas àquelas feridas e aquele cheiro não mais existissem. Ele via naquele momento as chagas de sua alma, a soberba, a ira, a rebeldia contra Deus, os múltiplos pecados de sua juventude, dos quais vinham a lepra e chorou. Enquanto o corpo se limpava por fora da lepra pela lavagem da água, a alma se limpava por dentro do pecado pela contrição e pelas lágrimas. 
S. Francisco vendo o milagre que Deus operou por suas mãos, agradeceu ao Senhor e partiu para longe, porque, por humildade, fugia de toda glória humana.
 
Passado um mês, estava rezando entre as árvores na floresta, quando uma sombra branca veio ao seu encontro, era a alma daquele leproso que agradecia a Deus e a ele pela cura, porque estava partindo para a vida eterna. Quando a alma desapareceu, o santo tinha o seu coração alegre, pois vira curar-se a lepra do corpo e da alma nas ondas do seu amor, todo ação, nada de palavras. Amor que muitos de seus irmãos não haviam compreendido bem, por isso não conseguiam nem curar nem converter.
 
Reflexão
1- S. Francisco servia os leprosos com amor, paciência e humildade, pois via neles a figura do próprio Cristo desfigurado pelo pecado. Faço-me de servo àquele que é a escória da humanidade, pois vejo nele a pessoa de Jesus Cristo desfigurado?
2 - S. Francisco trazia em si o verdadeiro e puro amor ao próximo, por isso foi capaz de curar o corpo e da alma daquele leproso. As minhas atitudes em relação ao outro são realizadas na mesma dimensão de amor que S. Francisco?
 
Oração
Glorioso S. Francisco, vós que cuidais do leproso como se estivésseis cuidando de Cristo, fazei com que eu seja instrumento de amor, de cura e libertação àqueles que estão com seu corpo e sua alma manchados pelas lepras do pecado. Amém.
→ Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

→ São Francisco, rogai por nós.