domingo, 16 de agosto de 2015

São felizes os que se tornam esposos e esposas do Senhor.

Adaptatação do texto por Frei Almir Ribeiro Guimarães no blog Franciscanos.org.br.
Para ler o texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852


Seres leves… seres com pouca bagagem. Numa sociedade loucamente consumista, os religiosos são seres de um mundo encantado que vai além da aparência, do poder e do ter. E esses religiosos, vivendo simplesmente e pobremente com seus irmãos, atuando na pastoral, são pessoas muito próximas do coração de Deus.
Reconhecer o que é bom em nós, é um primeiro passo. Feito isso, será preciso apressar-se em restituir os bens a seu proprietário que é o Senhor Deus, o único bom. A verdadeira e mais profunda pobreza é a de tudo possuir através do dom de Deus, sem nada atribuir a si. Pobres desse jeito, os religiosos mostram por sua vida a vida de Cristo e são felizes.


Seres leves e pobres, cantores da glória de Deus, submissos uns aos outros no mistério da fraternidade e não deixando o coração endurecer, amantes ardentes do Deus de amor, os religiosos são seres felizes. Felizes também porque vão pelo mundo. São enviados. São missionários. Dizem por palavras e gestos que há uma explosão de felicidade na vida segundo o Evangelho. Experimentam a alegria de serem missionários. Nas paróquias, onde trabalham, nas obras que tocam, a tudo impregnam com a força do Evangelho que não é um livro mas uma pessoa viva chamada Jesus Cristo. Em sua missão respiram sempre a radicalidade do Evangelho que tentam viver. Nunca se apresentam como funcionários de um “status quo”, mas lutam para que sua palavra e sua vida transmitam o fogo do evangelho.

domingo, 9 de agosto de 2015

A “FELICIDADE” DESSES QUE CHAMAMOS DE “RELIGIOSOS” parte 2

Adaptatação do texto por Frei Almir Ribeiro Guimarães no blog Franciscanos.org.br.
Para ler o texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852

Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge – Capela da Casa Regional
Não cessam os religiosos e as religiosas de perguntar ao Senhor o que ele deseja de cada um dos membros de sua Fraternidade. Não querem fazer a sua vontade particular e garantir seu cantinho de sobrevivência. Estão sempre com os ouvidos atentos aos textos das Escrituras, às batidas do coração de seus confrades e co-irmãs, sentem-se perto, bem perto de todos esses homens e mulheres para os quais se sentem enviados. 
Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge – PC, Celebração de Vida
Lutam para que sua Província encontre caminhos que coincidam com os caminhos que Deus deseja. São “ledores” obedientes dos sinais dos tempos. Obedecem-se mutuamente numa tentativa de nunca mais girar em torno do eu que é inimigo do Espírito. Nessa obediência, no empenho de não deixar o coração endurecer, os religiosos e religiosas são “felizes”. Fazem o que o Senhor lhes pede. Não pertencem a si mesmos. São de um Outro.

Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge
Nessa decisão inabalável de fazer que o Senhor venha ocupar todo o espaço de seu interior e de seu exterior, os religiosos e religiosas são criaturas revestidas do fogo do amor. Consagram ao Senhor seu corpo e integridade e pureza do interior. São puros de coração e buscam purificarse. Num mundo hedonista e pansexualista, os religiosos são pessoas que, sem falsos pudores, se tornam esposos e esposas do Senhor.
Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge – Irmã Ana Maria Conferencia Francisclariana
“Rogo a todos os irmãos, tanto aos ministros quanto aos outros, que, removido todo impedimento e todo cuidado e postergada toda preocupação, do melhor modo que puderem, esforcem-se por servir, amar, honrar e adorar o Senhor com o coração limpo e com a mente pura, pois é isso que Ele deseja acima de tudo, e façamos sempre aí uma habitação e um lugar de repouso para Ele que é o Senhor Deus Onipotente, Pai, Filho, Espírito Santo…” (Regra NãoBulada 22, 2627).
Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge – Renovação dos Votos
São felizes os que se tornam lugar exclusivo de habitação daquele que busca asilo na intimidade dos que o amam. Uma vida de castidade consagrada viçosa é sinal de que é possível viver a radicalidade do Evangelho na carne humana… e quem puder compreender que compreenda. São felizes os que se tornam esposos e esposas do Senhor.

domingo, 2 de agosto de 2015

A “FELICIDADE” DESSES QUE CHAMAMOS DE “RELIGIOSOS”

Adaptatação do texto por Frei Almir Ribeiro Guimarães no blog Franciscanos.org.br.

Para ler o texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852

Eles estão espalhados por todas as partes, esses que chamamos de religiosos e de religiosas, entre os quais estão os que designamos de franciscanos. Alguns envergam um hábito exterior. Outros se vestem de roupas comuns, simples, por vezes tendo um crucifixo ou um tau no peito ou na lapela. Outros, precisando circular em espaços solenes, se vestem com solenidade.

Mas por detrás desses rostos estão esses que chamamos de religiosos e religiosas, de frades menores e irmãs que se sentem bem respirando a espiritualidade evangélica-franciscano-clariana. Há essas religiosas contemplativas que, no meio da noite, se levantam para louvar o Senhor. Esses outros, religiosos ou religiosas, percorrem os corredores dos hospitais, dirigem se às casas das pessoas, ajudam essas mães e esses pais simples a educarem seus filhos, estão fortemente comprometidos com a pastoral da Igreja. Entre estas estão as Irmãs da nossa Congregação – as Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge.
Irmã M. Fatima com os alunos da Pre-Escola Santa Teresinha, Apui / AM

Vidas consagradas a Deus. Seres leves e simples, criaturas com os pés na terra e o coração no Amado. Querem ter o coração sempre voltado para o Senhor. Esses que chamamos de religiosos e religiosas vivem a busca do Deus Altíssimo com infatigável desejo. E, no fundo de seu coração, são pessoas profundamente felizes.
Entrada no Noviciado – Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge – Irmã M. Francisca e Irmã M. Debora

“Se, de fato, é verdade que todos os cristãos são chamados à santidade e à perfeição do próprio estado, as pessoas consagradas, graças a uma nova e especial consagração, têm a missão de fazer com que resplandeça a forma de vida de Cristo, por meio do testemunho dos conselhos evangélicos, para sustento da fidelidade de todo o Corpo de Cristo” (Partir de Cristo, Instrução da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, n. 13).
“A vida consagrada não procura louvores nem apreços humanos, ela é recompensada pela alegria de continuar a trabalhar operosamente a serviço do Reino de Deus, para ser germe de vida que cresce em segredo, sem buscar recompensa diferente daquela que, no fim, o Pai nos dará. Ela encontra a sua identidade no chamado do Senhor, no seu seguimento, no amor e serviço incondicionais, capazes de plenificar uma vida e de dar-lhe plenitude de sentido” (ibidem). Esse chamado, a graça da vocação é que dá alegria e felicidade aos religiosos.