Adaptatação
do texto por Frei Almir Ribeiro
Guimarães no blog Franciscanos.org.br.
Eles
estão espalhados por todas as partes, esses que chamamos de religiosos e de
religiosas, entre os quais estão os que designamos de franciscanos. Alguns
envergam um hábito exterior. Outros se vestem de roupas comuns, simples, por
vezes tendo um crucifixo ou um tau no peito ou na lapela. Outros, precisando
circular em espaços solenes, se vestem com solenidade.
Mas por detrás desses rostos estão esses que chamamos de religiosos e religiosas, de frades menores e irmãs que se sentem bem respirando a espiritualidade evangélica-franciscano-clariana. Há essas religiosas contemplativas que, no meio da noite, se levantam para louvar o Senhor. Esses outros, religiosos ou religiosas, percorrem os corredores dos hospitais, dirigem se às casas das pessoas, ajudam essas mães e esses pais simples a educarem seus filhos, estão fortemente comprometidos com a pastoral da Igreja. Entre estas estão as Irmãs da nossa Congregação – as Irmãs Franciscanas do Mártir São Jorge.
Vidas consagradas a Deus. Seres leves e simples, criaturas com os pés na terra e o coração no Amado. Querem ter o coração sempre voltado para o Senhor. Esses que chamamos de religiosos e religiosas vivem a busca do Deus Altíssimo com infatigável desejo. E, no fundo de seu coração, são pessoas profundamente felizes.
“Se, de fato, é verdade que todos os cristãos são chamados à santidade e à perfeição do próprio estado, as pessoas consagradas, graças a uma nova e especial consagração, têm a missão de fazer com que resplandeça a forma de vida de Cristo, por meio do testemunho dos conselhos evangélicos, para sustento da fidelidade de todo o Corpo de Cristo” (Partir de Cristo, Instrução da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, n. 13).
“A vida consagrada não procura louvores nem apreços
humanos, ela é recompensada pela alegria de continuar a trabalhar operosamente
a serviço do Reino de Deus, para ser germe de vida que cresce em segredo, sem
buscar recompensa diferente daquela que, no fim, o Pai nos dará. Ela encontra a
sua identidade no chamado do Senhor, no seu seguimento, no amor e serviço
incondicionais, capazes de plenificar uma vida e de dar-lhe plenitude de
sentido” (ibidem). Esse chamado, a graça da vocação é que dá alegria e
felicidade aos religiosos.
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