Adaptatação
do texto por Frei Almir Ribeiro
Guimarães no blog Franciscanos.org.br.
Para ler o
texto original acesse: http://www.franciscanos.org.br/?p=7852
Não
cessam os religiosos e as religiosas de perguntar ao Senhor o que ele deseja de
cada um dos membros de sua Fraternidade. Não querem fazer a sua vontade
particular e garantir seu cantinho de sobrevivência. Estão sempre com os
ouvidos atentos aos textos das Escrituras, às batidas do coração de seus
confrades e co-irmãs, sentem-se perto, bem perto de todos esses homens e
mulheres para os quais se sentem enviados.
Lutam para que sua Província
encontre caminhos que coincidam com os caminhos que Deus deseja. São “ledores”
obedientes dos sinais dos tempos. Obedecem-se mutuamente numa tentativa de
nunca mais girar em torno do eu que é inimigo do Espírito. Nessa obediência, no
empenho de não deixar o coração endurecer, os religiosos e religiosas são
“felizes”. Fazem o que o Senhor lhes pede. Não pertencem a si mesmos. São de um
Outro.
Nessa
decisão inabalável de fazer que o Senhor venha ocupar todo o espaço de seu
interior e de seu exterior, os religiosos e religiosas são criaturas revestidas
do fogo do amor. Consagram ao Senhor seu corpo e integridade e pureza do interior.
São puros de coração e buscam purificarse. Num mundo hedonista e pansexualista,
os religiosos são pessoas que, sem falsos pudores, se tornam esposos e esposas
do Senhor.
“Rogo a todos os irmãos, tanto aos ministros quanto aos outros, que,
removido todo impedimento e todo cuidado e postergada toda preocupação, do
melhor modo que puderem, esforcem-se por servir, amar, honrar e adorar o Senhor
com o coração limpo e com a mente pura, pois é isso que Ele deseja acima de
tudo, e façamos sempre aí uma habitação e um lugar de repouso para Ele que é o
Senhor Deus Onipotente, Pai, Filho, Espírito Santo…” (Regra NãoBulada 22,
2627). São felizes os que se tornam lugar exclusivo de habitação daquele que busca asilo na intimidade dos que o amam. Uma vida de castidade consagrada viçosa é sinal de que é possível viver a radicalidade do Evangelho na carne humana… e quem puder compreender que compreenda. São felizes os que se tornam esposos e esposas do Senhor.
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