quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Novena em honra a São Francisco de Assis - 7º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





7º dia – A Dama Pobreza
 
A Pobreza é uma das condições da perfeição evangélica. Por amar profundamente a Deus e ao próximo, não poderia deixar de seguir o exemplo do Divino Mestre. Tinha gravado no seu coração as palavras do Evangelho: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Mt 8, 20).
 
Pedia sempre aos irmãos que se esforçassem sempre para imitar a humildade e a pobreza de Nosso Senhor. Queria que todos vivessem o que diz S. Paulo a Timóteo: “Tendo alimento e vestuário, contentemo-nos com isto” (Tm 6, 8), porque só assim ambicionariam a mais alta glória: ser feliz somente com o que era necessário.
 
 Ninguém desejava tanto o ouro como ele desejava a pobreza, e nunca houve guarda mais zeloso de um tesouro do que ele diante da pérola preciosa, O que mais entristecia seu coração era ver, dentro ou fora de casa, alguma coisa nos frades que fosse contrária à pobreza. Desde o início da ordem até à sua morte, só tinha uma túnica, o cordão e as calças. Sua roupa mostrava que tipo de riqueza estava amontoando, por isso, era alegre, seguro e livre para correr. Tinha grande prazer na alma de ter trocado as riquezas que perecem pelo cêntuplo.
 
Estava sempre livre da escuridão das coisas terrenas, não se submetia aos desejos da carne, desejava sempre as coisas mais altas. Dizia aos irmãos: “quem se revira na lama tem que ver lama, quem puser os olhos no céu terá que forçosamente ver as coisas celestiais.”
 
Tinha onze razões para qualquer religioso, verdadeiro filho de Deus, afastar-se dos bens da terra, dos enganadores tesouros do mundo. As razões são: imitar Jesus que nasceu entre palhas e morreu numa cruz; fugir da avareza; crescer no amor ao próximo; merecer ouvir, no juízo final o terno chamado “Vinde a mim, pobres muito amados”; estar a alma desapegada; melhor disposição para pregar a palavra de Deus; poder dizer a verdade, tanto para os ricos como para os pobres, sem medo; dar exemplo vivo e confiante na Providência Divina; mais interesse pelas coisas do espírito do que às do corpo; tornar nobre os pobres que são considerados restos da sociedade; não escandalizar os outros.
 
Apontava a pobreza como privilégio das almas eleitas. Sendo muito pobre nunca desprezou os ricos, nem trazia em seu coração sentimento de ódio ou de mágoa contra os ricos.
Desejou que os cristãos fossem espiritualmente pobres, sem egoísmo ou sem qualquer ambição, pois assim, veriam que na pessoa do pobre está o Senhor: aquela carne desnutrida, aquela face contrafeita pelo padecimento da carne é a face do Cristo.
 
Reflexão
1- S. Francisco quis imitar Jesus pobre e humilde, aceitando como regra de vida a verdadeira pobreza espiritual e material. Vivo o meu voto de pobreza evangélica de forma efetiva, isto é, desejando as coisas mais altas, as celestiais, renunciando não só aos bens terrenos, mas também aos meus tesouros interiores? 
2 – Tinha onze razões para poder viver a pobreza e afastar-se das riquezas do mundo, e dentre elas, está a confiança na Providência Divina. Confio e testemunho a Providência Divina na minha vida e na minha comunidade?
 
 
Oração
S. Francisco, vós que encarnastes a pobreza evangélica, fazei com que viva plenamente o voto da pobreza para que eu possa ver com os olhos de Cristo os tesouros celestiais. Amém. 
 → Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.

  → São Francisco, rogai por nós.

Nenhum comentário: