sábado, 27 de setembro de 2014

Novena em honra a São Francisco de Assis - 3º Dia

Acompanhe-nos na Novena em Preparação para a Festa De São Francisco de Assis





3º Dia – Oração e Trabalho
 
Na igrejinha de S. Damião, São Francisco ficou horas a contemplar o crucifixo pedindo que o Senhor mostrasse o que ele realmente havia de fazer, porque o amor sem obras é como o ouro sem liga. 
 
Depois de longo tempo, abriu os olhos e viu Jesus pregado na cruz. Seu amor era tão grande que era capaz de morrer crucificado por Ele. Pôde escutar do Senhor: “Francisco, não vês que a minha casa está em ruína? Vai, pois e restaura-a para mim”. Saiu correndo dali e foi colocar o plano do Senhor em ação, buscando ajuda em todos os lugares, sempre mendigando. 
 
Daquele dia em diante não sofreu mais por si, mas por Jesus. Sua única dor digna de ser chorada: Paixão do Nosso Senhor. Seu único desejo era morrer crucificado com Ele. Manteve-se insensível e inabalável passando por cima de todas as injúrias e perseguições, a começar pela sua família. Seu pai mostrava-se sem compaixão, chegando a prendê-lo e a agredi-lo na rua, de modo que Francisco teve que se esconder solitariamente em uma caverna, onde, em lágrimas, orava e jejuava pedindo a Deus que o livrasse da perseguição e o auxiliasse na execução de Seus piedosos propósitos. Punha toda a sua esperança em Deus que no meio daquelas trevas o havia inundado com maravilhosa claridade.
 
Não desistiu de continuar com seus planos de restauração da Igreja de S. Damião. Repetia sempre: “Bem – aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus”.
 
Diante das reformas de S. Damião, de Spoleto e da Porciúncula eram assinaladas as três vocações em sua vida: a primeira era a separação do mundo, a segunda era ao trabalho e a terceira ao apostolado. Não edificaria pedras, mas almas, não fundaria capelas e sim ordens religiosas, não restauraria somente esta ou aquela igreja, mas a Igreja de Jesus Cristo. Para chegar a tanto era preciso começar pela penitência do solitário e pelas fadigas de um trabalhador braçal.
 
Espírito profundamente realizador. Não sentiu tibieza alguma na realização do seu incessante e imenso trabalho. Passava da prece à ação sem distinguir os dois momentos. A ação para ele era a inspiração da prece. O seu trabalho era a conseqüência lógica da sua oração.
 
Reflexão
  1- S. Francisco, depois de longas horas de oração e contemplação do crucifixo, escutou de Cristo qual era sua missão. Sofreu muito para atender aquela ordem do Senhor, mas se sentia feliz por estar sendo perseguido por causa de Jesus. O meu coração se alegra diante das dificuldades e provações, pois assim tenho a certeza de estar encarnando o Evangelho na minha vida?
 
2- Trabalhou incansavelmente pela reconstrução da Igreja de Cristo e eram assinaladas em si três vocações: de ser separado do mundo, a do trabalho e a do Apostolado. A minha vida de oração me faz assumir corajosamente a minha vocação?
 
Oração
Glorioso São Francisco, vós que, por amor a Jesus Cristo, sofrestes no corpo e na alma a dor de fazer a vontade do Senhor, lutando incansavelmente para reconstruir a Sua Igreja, fazei com que eu busque, por meio da contemplação da cruz e das práticas de piedade, uma identificação com Cristo operário e assim seja enviado para a missão. Amém.
→ Pai Nosso, Ave-Maria, Glória.
→ São Francisco, rogai por nós.

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